segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Brenda Borges

Brenda Borges nasceu no dia 01 de setembro de 1994, na cidade de Formoso do Araguaia no interior do estado do Tocantins.
Estudou grande parte de sua vida na escola municipal Hermínio Azevedo soares uma escola pública e foi nela que se dedicou a produzir e apresentar seus trabalhos estudantis. Começou bem cedo a fazer parte de grupos de coreografias depois produzir poesias, mais tarde cordel e por último conto. Junto a outros alunos dedicou-se a apresentar em muitas escolas, eventos estudantis e culturais e até em outros municípios, foi o caso do curso de letras da faculdade UNIRG( Gurupi –TO). Nesta escola fez até curso de redação, o qual concluiu, mas não chegou a receber o diploma.
No ano de 2008, ao lado de alunos e professores da escola Hermínio, deu uma oficina de cordel no colégio Estadual Tiradentes na qual já havia feito diversas apresentações anteriormente com temas distintos. Mas não parou por aí. Como antes, ela se manteve como aluna destaque e foi por muitos anos presidente de sala e ainda defendeu teses, de assuntos que estavam na mídia, neste colégio, mas como outros alunos anos mais tarde fez curso de informática.
Já no ano de 2010 mudou-se para a Cooperativa de Educadores de Formoso do Araguaia (Colégio COOPEFA), um colégio particular onde apresentou dois seminários para a matéria de literatura e apresentou uma belíssima coreografia na matéria de inglês no momento cívico e religioso. Nas aulas de literatura se identificou com a escola literária Romantismo e a partir daí produziu mais poesias voltadas para esse gênero.


Amo-te

Amo-te tanto, mais tanto
Que nem sei explicar
Amo-te com a força de meu ser,
Pois nele posso me apoiar

Amo-te tanto, mais tanto
Sei que em ti posso confiar
Amo, te amando
Nestes teus braços quero repousar

Amo-te e quero continuar amando
Jamais irei te deixar
Amo-te e quero continuar amando
Para ao teu lado eternamente ficar.


                  Heterônimo




      Dona de uma grande currículo, formada em psicologia com mestrado e doutorado nesta área, Silvia viu-se sozinha  no mundo aos 20 anos com a morte de seus pais, Carlos Negrini e Flavia Negrini em um acidente trágico de carro. Esta mulher hoje tão forte e tão dona de si, anos atrás teve seus momentos de lágrimas derramadas, mas agora tendo superado é requisitada e aplaudida por onde passa.
       Suas poesias trazem amor, paixão, lágrimas derramadas e enxugadas, sentimentos fortes e atraentes. Silvia não esperava chegar tão longe, mas hoje no auge dos livros de poesias mais vendidos, quer apenas que todos se encantem com suas poesias. Desde pequena uma menina romântica, mas muito recatada. Demorou muito para que se mostrasse ao mundo, mas ao se mostrar foi um estouro.
       Silvia viajou por muitos países, recebeu prêmios e deu muitas palestras. Por ser psicóloga trabalhou o ‘amor’ com pessoas de idade variadas e mostrou a elas o que esse sentimento é de verdade. Seu sucesso é devastador e conduz muitos amantes sentimentalistas a segui-la.


Um sentimento 

Mas agora abri meus olhos  
O que sinto vem de dentro. 
É profundo
Como o mar de ondas grandes
Que ultrapassam mansidões
Que se mostra como o sol
Brilha, mas às vezes, se esconde
Não quer sofrer nem tampouco se magoar
Mas quer apenas, amar...
Procura não permitir-se chorar
Nem entristecer-se
Mas às vezes é difícil...
Sou uma pequena menina
Que não sabe nada da vida
Mas quer por tudo, se apaixonar.
                              In: Silvia Negrini

Machucaste-me

Chorei e me desesperei
Gritei como gritei
Falei o que me vinha à cabeça
Não queria acreditar
Você me iludiu
Me fez chorar
Entristeceu-me
E com meus sonhos acabou
Não, não podia ser você
O quanto acredito que me amavas
E agora em seus olhos não consigo olhar
E em você não podia mais acreditar
Só me iludiste
E eu boba só me lamentava
Mas agora eu abri meus olhos
                             In: Silva Negrini


MOVIMENTO MODERNISTA – JOVENS ESCRITORES ( INTRODUÇÃO – 2010)


CONTEXTO HISTÓRICO

As primeiras décadas do século XX foram marcadas por grande desenvolvimento cientifico e tecnológico, que alterou  a face do mundo, criando um novo ritmo de vida. No Brasil, esse avanço material foi acompanhado de graves agitações sociais e políticas.
O campo artístico é acompanhado de grandes transformações. A ruptura com o passado e os novos meios de expressão são a marca registrada da arte no início do século.
Em Portugal, impregnados de uma religiosidade esotérica, do gosto pelas Ciências ocultas e místicas, os escritores da Geração de Orpheu tornaram –se estilistas, herméticos e pouco acessíveis.
 Apaixonado por ocultismo, filosofia, por estudos de psiquiatria e psicanálise, autodidata de grande evolução, surge Fernando Pessoa, caso único de desdobramento de si mesmo em outras personalidades poéticas.
Assumindo a sua diversidade, a sua pluralidade, a sua multiplicidade de elementos, quase sempre conflitantes, Pessoa procura a unidade, a integridade do ser humano. Pessoa não inventou personagens- poetas, mas criou obras de poetas, e em função delas, as biografias de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro destacam como seus principais heterônimos.
Um século depois, estudantes do ensino médio de Formoso do Araguaia – To, após estudos sobre a literatura modernista brasileira e portuguesa, sentiram-se atraídos pelo processo da heteronímia, dedicando –se  a produção de seus próprios heterônimos.
A sociedade do século XXI, vive em função dos meios de comunicação, principalmente a internet ( provando que o avanço tecnológico não para de evoluir ), o qual, tem provocado grande influência na vida das pessoas, transformando homens muitas vezes em assassinos,contudo também é um instrumento de transmissão de valores, cuja força pedagógica afeta particularmente os que estão na fase de construção da sua personalidade. Na  política, prega-se a democracia, na qual a sociedade escolhe seus governantes, porém, ao mesmo tempo em que a sociedade possui liberdade de expressão, a corrupção tem assolado nosso país.
 Nesse clima de desenvolvimento é que surgem os grandes poetas da literatura modernista da escola COOPEFA. Influenciados pela criatividade de Fernando Pessoa, mas apresentando  características  relacionadas ao século XXI, elaboram uma temática  focada na realidade social, o conflito do homem em relação a destruição do meio ambiente, provocando a infelicidade humana,que ao mesmo tempo se apega  a valorização da vida como meio de sobrevivência,  levando – o a questionar a obscuridade da morte e  buscar os prazeres da vida de forma amorosa, erótica e liberal. Nesse clima de questionamento do ser humano e na época da permissividade,  é que vamos conhecer essas incríveis personagens e seus  heterônimos. São elas: Brenda Borges Soares Parente, Iara Lima Coelho (in:Helena Cândida ),  Jorge Eduardo Martins Costa, Laiany Lima da Silva (in: Maria Valentina de Novais ), Renata Alves de Almeida Santos, Sóstenes chagas Quaresma (in:Nathaniel Collins Parrião ) e Caroline Silveira Campos. (in: Anita Machado)